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1.
Brazilian Journal of Health Review ; 6(4): 15622-15628, jul.2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443540

RESUMO

A multimorbidade pode ser considerada como presença de duas ou mais doenças crônicas. O fato é que várias comorbidades em um mesmo indivíduo repercutem em sua funcionalidade, qualidade e expectativa de vida, sendo o manejo adequado um desafio para os profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de multimorbidades em idosos octagenários cardiopatas e analisar variáveis relacionadas. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários de paciente com 80 anos ou mais acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, durante o período de 2019/2020. Nos resultados, as comorbidades mais frequentes foram: hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 91.9%efibrilação atrial (FA) em 75.8%. Além disso, houve relação estatística significativa, quando realizado o teste qui quadrado, entre o histórico de diabetes com presença de polifarmácia qui quadrado: p= 0.034; fisher: p= 0.042) e DAC (qui quadrado: p = 0.018; fisher: 0.042). Nesse estudo, pacientes diabéticos apresentaram uma maior prevalência de polifarmácia e doença arterial coronariana. Sendo assim, existe a necessidade de ampliação de ações preventivas, além do melhor manejo de doenças crônicas e da otimização de medicamentos, incluindo a desprescrição de medicações que não são necessárias, sempre que possível.


Assuntos
Doença Crônica
2.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443852

RESUMO

Introdução e/ou fundamentos: A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Assim, poderia-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina.: Métodos: Estudo observacional transversal, a partir de dados de prontuário, analisados durante o segundo semestre de 2021. Foram incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social, risco de queda e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. Resultados: Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4% das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado. Discussão: A anticoagulação oral em idosos mostra-se um desafio, devendo-se pesar risco e benefício. Neste estudo, ampliou-se a avaliação clínica usual com a aplicação da AGA e esta mostrou-se uma potencial ferramenta adicional, melhor descrevendo esta população sabidamente heterogênea. Conclusões: A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.


Assuntos
Humanos , Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Idoso , Anticoagulantes
3.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443853

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O TTR (Time in Therapeutic Range) é um dos parâmetros utilizados para auxiliar a avaliação do tratamento de pacientes em uso de varfarina. Conceitualmente, é o intervalo de tempo em que os pacientes anticoagulados estão com o valor do INR dentro do desejado. Em idosos, sua utilização pode culminar em complicações graves, principalmente relacionadas a sangramentos; sendo cada vez mais relevante o conhecimento de fatores que podem influenciar no manejo desta medicação. O objetivo deste estudo foi avaliar se o histórico prévio de cirurgias não cardiovasculares possui alguma interferência no TTR. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de fibrilação atrial (FA), em anticoagulação oral com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Utilizou-se para análise estatística o programa Jamovi 2.2.5 Solid. As 2 variáveis quantitativas independentes comparadas foram o histórico prévia de cirurgia não cardiovascular e TTR > 50% do tempo total de tratamento. A análise estatística específica incluiu: o teste qui quadrado, teste exato de fisher, odds ratio e risco relativo. RESULTADOS: Dentre os 107 pacientes avaliados, 85 (85.9%) tinham sido submetidos previamente a cirurgias não cardiovasculares. Ademais, 70 pacientes (65.4%) apresentaram TTR maior que 50% e 37 (34.5%), menor que 50%. DISCUSSÃO: O teste de qui quadrado (p = 0.014) e teste exato de fisher (p=0.017) resultaram em uma associação estatisticamente relevante entre as variáveis; sendo o histórico de cirurgia prévia possivelmente um fator protetor, a partir da medida de risco relativo (0.652; 0.527-0.807).CONCLUSÕES: Diante dos dados apresentados, a história prévia de cirurgia não cardiovascular pode ser considerada como fator de influência sobre o TTR em pacientes anticoagulados com varfarina. É sugerido que uma das possíveis causas desta associação seria a maior adesão ao seguimento médico regular após procedimentos invasivos. No entanto, a confirmação desta associação e suas etiologias necessitam de estudos mais específicos e robustos.


Assuntos
Anticoagulantes
4.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443857

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Caracteriza-se sarcopenia como perda acelerada e involuntária de massa, força e função muscular. É frequente em idosos e associa-se a desfechos negativos. Em paralelo, o processo de envelhecimento promove aumento progressivo da gordura corporal, predispondo à obesidade. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de sarcopenia e obesidade em idosos cardiopatas octogenários acompanhados em ambulatório. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e classificados a partir da escala SARC-F entre sarcopenia provável e sem sarcopenia. Também foram analisados: trofismo (OMS), circunferência da panturrilha e teste de preensão palmar. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado. RESULTADOS: Foram incluídos 62 pacientes - 30 do sexo feminino (48.3%) e 32 do sexo masculino (51.6%). A média de idade foi de 83 anos. Em relação ao trofismo, 37 pacientes (59.6%) foram classificados como obesos, 19 eutróficos (30.6%), 4 desnutridos (6.4%) e 2 baixo peso (3.2%). Pela escala SARC-F, 24 (38.7%) pacientes apresentavam sarcopenia provável - destes, 18 (75%) eram obesos; e 38 (61.2%) sem sarcopenia. Apenas 9 pacientes (14.7%) apresentaram circunferência de panturrilha < 31cm, sendo 3 obesos (4.8%). No teste de preensão palmar, 29 pacientes (46.7%) estavam abaixo do nível esperado para o sexo. Houve relação estatística significativa, pelo teste qui quadrado, entre o teste de preensão palmar alterado e o risco de sarcopenia nestes pacientes (p = 0.003). Apesar da maior prevalência de obesos com sarcopenia, não foi encontrada associação estatística significativa entre essas duas variáveis (p=0,051). DISCUSSÃO: Na população estudada, composta exclusivamente por octogenários, observou-se prevalência elevada de obesidade, assim como de sarcopenia provável, reforçando a importância de se rastrear ativamente a sarcopenia também entre idosos obesos. CONCLUSÕES: Dentro do cenário da obesidade, a avaliação da circunferência de panturrilha acaba tendo papel menos relevante. Por outro lado, o rastreio de sarcopenia pode ser complementado pelo teste de preensão palmar. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre estas associações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Cardiopatias
5.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443859

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: As atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) são habilidades necessárias para um idoso conviver em sociedade de forma independente. Devido a sua complexidade, acabam sendo afetadas precocemente, contribuindo para um maior isolamento social. Assim, é importante avaliarmos quais fatores podem estar relacionados com a perda deste tipo de desempenho. A avaliação do grau de dependência para AIVDs é realizada pela escala de Pfeffer. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de dependência para as AIVDs em idosos portadores de fibrilação atrial (FA) anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o ano de 2019. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA, em uso de varfarina, acompanhados em um ambulatório de cardiogeriatria. Realizou-se a classificação dos pacientes a partir da escala de Pfeffer, obtendo como possíveis resultados: independente, dependente parcial e dependente grave. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além da realização do teste qui quadrado, quando necessário. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes, sendo 59 (55.1%) mulheres e 48 (44.9%) homens. A média de idade foi de 79 anos, com idade mínima de 70 e máxima de 93 anos. A partir da escala Pfeffer, 89 pacientes (75.7%) foram classificados como independentes, 23 (21.5%) como dependentes parcialmente e 3 (2.8%) como dependentes graves. Observou-se, ainda, que 70 pacientes (65.4%) apresentavam um tempo na faixa terapêutica (TTR) maior ou igual a 50% e que em 72 pacientes (67.2%) identificou-se polifarmácia, apesar de não ser encontrado associação estatística significante com estas variáveis e a dependência por Pfeffer (p=0,341e p=0,497, respectivamente). DISCUSSÃO: Diante dos dados apresentados, observou-se que a população do estudo possuía idade média elevada, com a presença inclusive de nonagenários, e que a maioria foi considerada independente para AIVDS. CONCLUSÕES: Considerando tratar-se de um grupo em uso de anticoagulação oral, pode-se inferir que o grau de dependência para AIVDs seja um dos fatores decisivos para a prescrição e manutenção da medicação. Além disso, observou-se grande porcentagem de pacientes em adequada anticoagulação e elevada prevalência de polifarmácia, possivelmente relacionada a presença de múltiplas comorbidades.


Assuntos
Masculino , Feminino , Idoso , Atividades Cotidianas
6.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443894

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é arritmia muito prevalente entre idosos. Seu manejo envolve anticoagulação, controle de frequência cardíaca ou ritmo e manejo de comorbidades associadas. A polifarmácia, por sua vez, possui diversas definições, entre elas, uso de cinco ou mais medicamentos ou uso de pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado. A presença de polifarmácia aumenta a prevalência de problemas relacionados a medicamentos, entre eles: risco do uso de medicamentos inadequados, interações medicamentosas, duplicação de terapia, má adesão ao tratamento e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da polifarmácia em idosos portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de Cardiogeriatria. A polifarmácia foi classificada como uso igual ou maior de 5 medicações. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes, sendo 59 (55.1%) mulheres. A média de idade foi de 79 anos, com o valor mínimo de 70 e máximo de 93 anos. Dentre os pacientes avaliados, 72 pacientes (67.2%) estavam em polifarmácia e 35 (32.7%) utilizavam até 4 medicações. Nos pacientes em polifarmácia, 40 (55.5%) eram do sexo feminino e 32 (44.4%) do sexo masculino; sendo o sexo não considerado relevante estatisticamente para um maior risco de polifarmácia (p=0.950). DISCUSSÃO: Todos os pacientes avaliados recebiam varfarina, sendo que 70 (65.4%) apresentavam tempo na faixa terapêutica (TTR) superior a 50%. Quedas nos últimos 12 meses foram registradas em 35 pacientes (33%). Não foi encontrada associação estatística significante com estas variáveis ­ TTR e quedas com a presença de polifarmácia (p=0,101; 0.596 respectivamente). CONCLUSÕES: Na população estudada, observou-se alta prevalência de polifarmácia, especialmente entre mulheres e possivelmente associado a múltiplas comorbidades. Este dado, em associação com o uso de varfarina, é potencialmente capaz de aumentar o risco de desfechos adversos, incluindo quedas. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre esta associação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Uso de Medicamentos
7.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443883

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A prevalência de polifarmácia tende a aumentar com o envelhecimento, por vezes relacionada a presença de múltiplas comorbidades. No entanto, observa-se também um aumento na frequência de problemas relacionados a medicamentos, como: interações medicamentosas, má adesão e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de polifarmácia em idosos octogenários acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Polifarmácia foi classificada como uso de 5 medicações ou mais. Também foram analisadas: risco de sarcopenia pelo SARC-F, trofismo pela OMS, índice de massa corporal (IMC) e teste de preensão palmar. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado e fisher. RESULTADOS: Foram incluídos 62 pacientes, sendo 30 (48.3%) do sexo feminino e 32 (51.6%) masculino. A média de idade foi de 83 anos, sendo a mínima de 80 e a máxima de 93 anos. Identificada polifarmácia em 51 pacientes (82.2%), com média de 6 fármacos por paciente. Em relação ao trofismo, 37 pacientes (59.6%) foram classificados como obesos, 19 (30.6%) como eutróficos, 4 (6.4%) como desnutridos e 2 em baixo peso (3.2%). DISCUSSÃO: O IMC médio geral foi de 27 kg/m². Baseado na escala SARC-F, foi observado que 24 (38.7%) pacientes apresentaram sarcopenia provável e 38 (61.2%) sem sarcopenia. No teste de preensão palmar, 29 pacientes (46.7%) estavam abaixo do nível esperado para o sexo. Encontrou-se uma relação estatística significativa entre a existência de polifarmácia com: o teste de preensão palmar alterado (qui quadrado: p=0.010; fisher: p=0.017). CONCLUSÕES: Na população estudada, composta exclusivamente por idosos octogenários, observou-se elevada prevalência de polifarmácia, aumentando, deste modo, o risco potencial de eventos adversos. O nível de associação entre polifarmácia e alteração na força de preensão palmar necessita de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas.


Assuntos
Idoso
8.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443890

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A pandemia de COVID-19 está entre os acontecimentos históricos mais importantes da atualidade. Sabe-se que uma das complicações causadas pela doença é um aumento no nível de sangramentos e eventos tromboembólicos - elevando ainda mais o risco de vida dos pacientes cardiopatas que utilizam anticoagulantes. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de COVID19, sua vacinação e complicações entre idosos portadores de fibrilação atrial (FA) e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados por meio telefônico, no período de junho a julho de 2022. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e em uso prévio de anticoagulante oral (varfarina), acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e participantes de estudo anterior (2020) relacionado ao acompanhamento do uso de anticoagulantes. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência. RESULTADOS: Foram inicialmente avaliados 107 pacientes, sendo 54 (50.4%) destes excluídos pois não atenderam às ligações em pelo menos duas tentativas. Assim, a amostra final contou com 53 pacientes, sendo 33 (62.2%) do sexo feminino. A idade média foi de 82 anos, com o valor mínimo de 75 e máximo de 92 anos. Destes pacientes, 15 (28.3%) foram diagnosticados previamente com COVID-19, incluindo 4 óbitos (7.5%) causados por COVID-19, 2 casos (3.7%) com necessidade de internação - um deles associado a trombose - e 9 casos (16.9%) leves. Foram relatados 2 (3.7%) episódios de epistaxe, porém não associados à COVID-19. No entanto, 26 pacientes (24.3%) nunca foram diagnosticados com COVID-19 e 12 (11.2%) foram a óbito por causas não relacionadas a COVID-19. Além disso, 36 (67.9%) pacientes - representando toda amostra, exceto os óbitos - foram vacinados com pelo menos 2 doses da vacina contra COVID-19. DISCUSSÃO: O histórico de COVID-19 se tornou um fator de risco importante na história prévia dos pacientes. Dentre a população estudada, esta patologia não apresentou associação com uma frequência elevada de sangramentos e/ou eventos trombóticos. CONCLUSÕES: Estima-se que a anticoagulação bem conduzida poderia ter sido protetora. Nota-se, ainda, que a baixa prevalência de complicações, bem como a alta adesão à vacinação, pode estar relacionada ao acompanhamento médico regular em ambulatório de anticoagulação.


Assuntos
Idoso
9.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443839

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A avaliação geriátrica ampla (AGA) otimiza a identificação de componentes cognitivos, psíquicos, funcionais, nutricionais e sociais que afetam a saúde do idoso, contribuindo para a predição de desfechos adversos e melhorando a decisão terapêutica. Sabe-se que, no perioperatório, a AGA é capaz de reduzir complicações pós-operatórias e tempo de internação. Assim, pode-se considerar seu uso como instrumento adicional na avaliação pré-operatória de cirurgias cardíacas. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento na indicação de intervenção valvar aórtica em idosos. MÉTODOS: Estudo transversal, a partir de dados de prontuário, analisados de outubro/2018 a dezembroq2021. Selecionados pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica (EAo) grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada no pré-operatório. A AGA era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social, risco de queda, estado nutricional e polifarmácia. Para estratificação do risco cirúrgico usou-se o EUROSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores em percentuais. RESULTADOS: Avaliados 48 pacientes com EAo grave e indicação de intervenção. Observou-se idade média de 78,5 anos (+5,8), predomínio de homens (60%), área valvar média de 0,7cm² (+0,19) e classe funcional III em 28% dos casos. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (42%). Polifarmácia identificada em 60% dos casos, fragilidade em 52%, funcionalidade comprometida em 28%, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Risco social não identificado. EUROSCORE II de alto risco observado em 12% dos casos, sendo todos portadores de fragilidade. Estes pacientes foram mantidos em tratamento clínico (50%) ou submetidos a procedimento percutâneo (TAVI - 50%). Os demais, de baixo ou intermediário risco, apresentaram fragilidade associada em 11% dos casos, sendo nestes optado por tratamento clínico. DISCUSSÃO: Observou-se que, na tomada de decisão, a avaliação de fragilidade foi elemento fundamental e prevaleceu em relação a avaliação de risco habitual. CONCLUSÕES: Pode-se concluir que a AGA é ferramenta auxiliar importante na avaliação pré-operatória de idosos com EAo grave, sendo determinante na escolha da melhor terapêutica.

10.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443845

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A ocorrência de múltiplas doenças crônicas em idosos é uma condição muito comum. Na literatura, o conceito de multimorbidades é variável. Dentre as definições, multimorbidade pode ser considerada como presença de duas ou mais doenças crônicas ou presença de pelo menos três doenças. O fato é que várias comorbidades em um mesmo indivíduo repercutem em sua funcionalidade, qualidade e expectativa de vida, sendo o manejo adequado um desafio para os profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de multimorbidades em idosos octogenários e analisar variáveis relacionadas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Considerou-se multimorbidade a presença de duas ou mais comorbidades. Também foi analisada a presença de polifarmácia. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado para comparação de variáveis independentes. RESULTADOS: Dos 62 pacientes incluídos no estudo, 30 eram do sexo feminino (48.3%) e 32 do sexo masculino (51.6%). A média de idade foi de 83 anos. Todos os pacientes apresentavam multimorbidade. As comorbidades mais frequentes foram: hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 91.9%, fibrilação atrial (FA) em 75.8%, dislipidemia em 64.2%, insuficiência cardíaca em 45.1%, doença renal crônica em 19.3% e doença arterial coronariana (DAC) em 19.3%. A polifarmácia foi vista em 51 pacientes (82.2%), com média de 6 fármacos. Houve relação estatística significativa, quando realizado o teste qui quadrado, entre o histórico de diabetes com presença de polifarmácia (qui quadrado: p= 0.034; fisher: p= 0.042) e DAC (qui quadrado: p = 0.018; fisher: 0.042). DISCUSSÃO: Na população estudada, composta exclusivamente por octagenários, observou-se prevalência absoluta de multimorbidade e, consequentemente, alta prevalência de polifarmácia. CONCLUSÕES: As comorbidades mais frequentes foram as cardiopatias, seguidas pelas comorbidades correlacionadas (dislipidemia e doença renal crônica), perfil esperado tendo em vista se tratar de um ambulatório de cardiogeriatria.

11.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443843

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. Este estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo observacional transversal, a partir da análise de prontuários, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, realizado no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram avaliados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, anteriormente calculados, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) era maior que 60% (método de Rosendaal). As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais causas de não prescrição de ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) não recebiam ACO, destes 3 haviam submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. DISCUSSÃO: População idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de anticoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de não prescrição. CONCLUSÕES: Deste modo, pode-se concluir que o emprego da anticoagulação oral com varfarina nesta população é possível de ser realizado e conta com bons resultados.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Idoso
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 103-103, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377491

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA), também chamada de avaliação global do idoso, é um instrumento que permite ampliar a avaliação clínica, contribuindo para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Seus principais domínios são funcionalidade, cognição, humor, mobilidade / equilíbrio / quedas, visão / audição, estado nutricional e suporte social. Este estudo tem como objetivo avaliar a aplicação da AGA em pacientes cardiopatas idosos acompanhados por ambulatório de cardiogeriatria de serviço terciário do estado de São Paulo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a dezembro de 2021. Foram incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de doença valvar grave, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (escala de Frail), funcionalidade (escalas de Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva (miniexame do estado mental - MEEM), suporte social (apgar familiar) e estado nutricional. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com doença valvar grave. Observou-se idade média de 78,8 anos (+ 6,1) e predomínio do sexo masculino (60%). As comorbidades mais prevalentes, além da estenose valvar aórtica grave, foram hipertensão arterial sistêmica (80%), dislipidemia (58%), diabetes melitos (42%) e insuficiência cardíaca (42%). A polifarmácia estava presente em 60% dos casos e as medicações mais utilizadas foram: inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores do receptor de angiotensina (80%), estatinas (74%) e ácido acetilsalicílico (54%). Fragilidade foi identificada em 50% dos pacientes, sendo 20% pré-frágeis e 20% frágeis. Comprometimento de funcionalidade foi observado em 28% dos casos, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Disfunção familiar acentuada foi identificada em 6%, caracterizando risco social. CONCLUSÃO: A AGA mostra-se como ferramenta adicional importante na avaliação clínica do paciente idoso com doença valvar grave, podendo fornecer elementos novos e fundamentais para uma melhor decisão terapêutica, especialmente no que se refere à procedimentos invasivos.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Avaliação Geriátrica , Testes de Estado Mental e Demência , Visão Ocular , Depressão , Fragilidade
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377496

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Pode-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, no período do primeiro semestre de 2021. Foram selecionados pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (escala de Frail), funcionalidade (escalas de Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4 % das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado. CONCLUSÃO: A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.


Assuntos
Varfarina , Avaliação Geriátrica , Fibrilação Atrial , Terapêutica , Tomada de Decisões , Hipertensão
14.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377582

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA) otimiza a identificação de componentes cognitivos, psíquicos, funcionais, nutricionais e sociais que afetam a saúde do idoso, contribuindo para a predição de desfechos adversos e melhorando a decisão terapêutica. Sabe-se que, no perioperatório, a AGA é capaz de reduzir complicações pós-operatórias e tempo de internação. Assim, pode-se considerar seu uso como instrumento adicional na avaliação pré-operatória de cirurgias cardíacas, especialmente troca valvar aórtica. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento na indicação de cirurgias cardíacas eletivas em idosos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a dezembro de 2021. Selecionados pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica (EAo) grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada na pré-operatório. A AGA era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco cirúrgico usou-se o EUROSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 48 pacientes com EAo grave e indicação de intervenção. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e classe funcional III em 28% dos casos. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (42%). Polifarmácia identificada em 60% dos casos, fragilidade em 52%, funcionalidade comprometida em 28%, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Risco social não identificado. EUROSCORE II de alto risco observado em 12% dos casos, apresentando relação positiva com fragilidade. Estes pacientes foram mantidos em tratamento clínico (50%) ou submetidos a procedimento percutâneo (TAVI - 50%). Os demais, de baixo ou intermediário risco, apresentaram fragilidade associada em 11% dos casos, sendo optado por tratamento clínico. Deste modo, observou-se que, na tomada de decisão, a avaliação de fragilidade prevaleceu em relação a avaliação de risco habitual. CONCLUSÃO: A AGA mostra-se como ferramenta auxiliar importante na avaliação pré-operatória de pacientes idosos com EAo grave, sendo determinante na escolha da melhor terapêutica.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Terapêutica , Complicações Pós-Operatórias , Avaliação Geriátrica , Saúde do Idoso , Diabetes Mellitus , Hipertensão
15.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 104-104, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348631

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Em idosos, sua prevalência é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes de 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório, com consulta recente (de junho a agosto de 2021). Foram levantadas informações referentes ao uso de ACO, risco tromboembólico (escore CHA2DS2VASc), risco de sangramento (escore HASBLED) e causas da permanência sem ACO. Considerou-se como adequado controle da ACO um tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60%. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: No período, foram avaliados 229 pacientes portadores de FA, com idade média de 79,9 anos (+- 5,1), sendo 5,2% nonagenários, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+- 1,16), HASBLED médio de 2,7 (+- 0,9) e predomínio de mulheres (51%). Destes, 213 (93%) recebiam ACO, sendo 206 (97%) com varfarina e 7 (3%) com outros ACO. Entre aqueles em uso de varfarina, o TTR médio, calculado para os últimos 9 meses, foi de 50,3% (+ 28%), com média de 5 visitas (+- 2,15). Outros 16 pacientes (7%) permaneceram sem ACO, dos quais 3 foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. Os principais motivos para a permanência sem ACO foram: labilidade de INR (50%), sangramento, recusa, má adesão, fragilidade (12,5% cada), e vulnerabilidade sócio-econômica (6%). CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. Neste estudo, pacientes idosos, incluindo nonagenários, com FA e alto risco para eventos tromboembólicos, apresentaram amplo uso de varfarina (97%) e taxa de anticoagulação aceitável (TTR médio 50,3%). Apenas 7% destes pacientes precisaram permanecer sem ACO, devido, especialmente, a labilidade de INR. Mostrando, assim, que é possível realizar ACO nesta população, inclusive com varfarina, com intervalos mais curtos entre as visitas (15-60 dias).


Assuntos
Idoso , Administração Oral , Anticoagulantes , Fibrilação Atrial
16.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 107-107, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348638

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em idosos, a fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente e causa importante de eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A anticoagulação oral (ACO), principal medida para reduzir tais eventos, apresenta complicações hemorrágicas significativas. Quedas estão entre os mais sérios e frequentes acidentes domésticos com idosos, gerando impacto em funcionalidade e qualidade de vida, e são a principal causa de morte acidental nesta população. Sua incidência é estimada em 28-35% em idosos acima de 65 anos e 32-42% naquelas com mais de 75 anos. O risco de queda elevado figura entre os principais motivos para se considerar a suspensão de ACO. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o risco de queda e as complicações decorrentes do uso de ACO com varfarina em idosos com FA, acompanhados em ambulatório. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, de setembro de 2020 a abril de 2021. Realizada avaliação do risco de queda pela escala de Downtow e investigação de complicações (quedas, AVCi e sangramento significativo no último ano) por entrevista, além de óbito. Considerou-se como sangramento significativo aquele que demandou procura por atendimento médico de urgência. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 172 pacientes, com idade média 79,5 anos (+5), sendo 59% mulheres. Do total, 161 (93%) apresentavam risco de queda moderado/alto e 154 (89%) recebiam ACO (varfarina). Cerca de 34% tinham história de queda anterior, a maioria (86%) em ACO. Dos pacientes sob ACO, 15 (10%) apresentaram complicações no último ano, incluindo queda, AVCi, sangramento significativo e óbito. Apenas 1 óbito foi registrado, decorrente de AVC hemorrágico. Dos 17 pacientes que permaneceram sem ACO, a contraindicação relacionava-se a vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. CONCLUSÃO: No presente estudo, observou-se um amplo uso de ACO (89%), uma taxa de complicação de 10% e uma alta porcentagem (93%) de pacientes com risco de queda moderado / alto. Isso reforça a necessidade de uma avaliação ampla dos pacientes candidatos a ACO, incluindo avaliação do risco de queda, bem como de um acompanhamento personalizado, permitindo alcançar os benefícios da ACO para prevenção de AVCi, com as menores taxas possíveis de complicações.


Assuntos
Acidentes Domésticos , Administração Oral , Anticoagulantes , Acidentes por Quedas/prevenção & controle
17.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 113-113, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348642

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Avaliação Geriátria Ampla (AGA) é composta por diversos domínios para avaliar condição clínica, cognitiva, nutricional e funcional de pacientes idosos. Além disso, pode dar suporte para a decisão de intervenções invasivas. OBJETIVO: Avaliar a importância da AGA como instrumento de apoio na decisão de intervenções valvares invasivas eletivas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a abril de 2021. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e candidatos a estudo clínico randomizado comparando intervenção cirúrgica e percutânea valvar. Estrati-ficação do risco cirúrgico realizada pelo EUROSCORE II e considerado de alto risco se > 10%. Todos os pacientes possuíam AGA, composta por avaliação de comorbidades, fragilidade (Escala de Frail), funcionalidade (Escores de Katz e Lawton), risco de depressão, risco social, função cognitiva e estado nutricional. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção valvar. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e 30% em classe funcional III. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arte-rial sistêmica (80%), dislipidemia (58%) e diabetes (42%), 22% dos pacientes também possuíam doença arterial coronária. Funcionalidade regular observada em 28%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28%, risco de quedas em 36% e risco social em 18% (apgar familiar < 6). Em avaliação de fragilidade, 32% classificados como robusto, 34% como pré-frágil e 34% como frágil. EUROSCORE II de alto risco presente em 10% dos casos, destes 80% eram frágeis e 60% foram mantidos em tratamento clínico. Foram considerados aptos para randomização em estudo clínico 64% dos pacientes. Optou-se por tratamento clínico em 6% dos robustos, 6% dos pré-frágeis e 23% dos frágeis. CONCLUSÃO: Ao avaliar idosos com doença valvar avançada e candidatos a intervenção submetidos a AGA, observou que, apesar da alta taxa de randomização, maior porcentagem de pacientes foi mantido em tratamento clínico entre os frágeis. Deste modo, a AGA mostrou ser ferramenta de apoio na avaliação clínica destes pacientes, fornecendo importantes elementos para decisão da melhor estratégia terapêutica.


Assuntos
Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Avaliação Geriátrica , Terapêutica
18.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 135-135, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348658

RESUMO

INTRODUÇÃO: A população idosa cresce de maneira expressiva nas últimas décadas, com destaque para os nonagenários. Nos Estados Unidos, correspondem a 4,7% dos idosos, e serão > 10% em 2050. No Brasil, os nonagenários correspondem a 2% dos idosos. A prevalência de doenças cardiovasculares (DCV) aumenta progressivamente com a idade. Entre idosos brasileiros em 2013, 29,1% declararam ter 3 ou mais comorbidades, com predomínio de DCV. Apesar disso, ainda é uma população sub-representada nos estudos. OBJETIVO: Avaliar o perfil de comorbidades e polifarmácia em nonagenários acompanhados no ambulatório de cardiogeriatria de serviço terciário do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes de 90 anos ou mais, acompanhados em ambulatório, no período de janeiro a agosto de 2021. Foram avaliadas comorbidades e medicações em uso. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 120 pacientes, com idade média de 94 anos (+- 2,43), sendo 63% mulheres. Apresentavam, em média, 6 comorbidades (+- 2,2), sendo as mais prevalentes: hipertensão arterial sistêmica (HAS) (91%), dislipidemia (DLP) (65%), fibrilação atrial (32%), sendo 47% sob anticoagulação oral (ACO), doença renal crônica e diabetes (31% cada), doença arterial coronária (29%), com síndrome coronariana prévia em 51% destes, insuficiência cardíaca (27%), doença carotídea (22%), acidente vascular cerebral e demência (7% cada). Tabagismo atual não foi descrito, porém 26% eram ex-tabagistas. Polifarmácia estava presente em 54% dos casos, com média de 5 medicações (+- 1,8), sendo as mais utilizadas: estatina (67%), diurético (54%), beta-bloqueador (BB) (50%), ácido acetilsalicílico, bloqueador do receptor de angiotensina e bloqueador de bomba de prótons (40% cada), inibidor da enzina conversora de angiotensina (34%), bloqueador do canal de cálcio (25%). Dos 17% de pacientes em ACO, 55% usavam varfarina e 45%, ACO direto. CONCLUSÃO: Ao avaliar nonagenários, observou-se predomínio de mulheres, múltiplas comorbidades (em média, 6), destaque para DCV, em especial HAS e DLP, alta prevalência de polifarmácia (54%), sendo estatina, diuréticos e BB > 50%, o que incrementa o risco de queda destes pacientes, em especial quando associado a ácido acetilsalicílico e ACO. Estudar o perfil de nonagenários é de extrema importância para ampliar os conhecimentos sobre esta população e melhorar o manejo clínico.


Assuntos
Idoso de 80 Anos ou mais , Comorbidade , Polimedicação , Idoso
19.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 97-97, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283910

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60% (método de Rosendaal). MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados pelo ambulatório de cardiogeriatria, avaliados no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram calculados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados no período, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais contraindicações para ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) permaneceram sem ACO, dos quais três foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de antigoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de contraindicação. Mostrando, assim, que é possível realizar anticoagulação com varfarina nesta população.


Assuntos
Idoso , Varfarina , Anticoagulantes
20.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 107-107, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284011

RESUMO

INTRODUÇÃO: Mudança no perfil populacional tem levado pacientes mais idosos e com mais comorbidades a intervenções vasculares arteriais, responsáveis por mais complicações cardiovasculares no perioperatório, como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e óbito. A avaliação pré-operatória visa minimizar tais complicações. OBJETIVO: Correlacionar risco cirúrgico, condutas adotadas e complicações perioperatórias. MÉTODOS: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo idosos, com indicação de intervenção vascular arterial, de março a dezembro de 2018. Avaliado comorbidades, capacidade funcional, bioquímica, eletrocardiograma, ecocardiograma, provas funcionais e estratificação de risco (escore Lee-Vasc). Baseado no risco fornecido, os cirurgiões definiam a conduta. RESULTADOS: Avaliados 34 pacientes, idade média 68 anos, 80% homens, 41% tabagistas, 76% hipertensos e 62% dislipidemicos. Proposto procedimento para estenose carótidea (20%), aneurisma de Aorta abdominal (AAA) (62%) e doença arterial periférica (DAP) (18%). Angioplastia carotídea indicada em 1 paciente, de alto risco (Lee-Vasc ≥8), abordado sem complicações. Entre as indicações de endarterectomia, 2 baixo (Lee-Vasc ≤4), 2 médio (Lee-Vasc 5-7) e 2 alto risco. Os de baixo risco mantiveram indicação, sem complicações. Os de risco médio positivaram testes funcionais sendo submetidos a cateterismo e revascularização, adiando a abordagem carotídea. Os de alto risco tiveram cirurgia contra-indicada, seguindo tratamento clínico (TC). Dos portadores de AAA com indicação endovascular (EVAR), 6 baixo, 3 médio e nenhum alto risco; os com indicação via aberta foram 3, 8 e 1, respectivamente. Dos nove pacientes com proposta de EVAR, um procedimento contra-indicado pelo risco de sangramento e oito tratados com sucesso. Dos com indicação inicial de via aberta, os de baixo risco foram operados e a única complicação foi eventração com ressutura da parede abdominal. Os de médio e alto risco, quatro mantiveram conduta inicial e cinco passaram para EVAR ou TC. Para DAP, os com indicação percutânea foram de médio risco e tratados sem intercorrências; e os com indicação via aberta, dois foram alto, um médio e um baixo risco, este último submetido à cirurgia, sem complicações; os demais, mantido TC. CONCLUSÃO: Avaliação pré-operatória e estratificação de risco pelo escore Lee-Vasc, embora com limitações, teve impacto significativo na definição de cirurgias vasculares arteriais e parece proteger de complicações perioperatórias graves.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Estenose das Carótidas , Angioplastia , Doença Arterial Periférica , Acidente Vascular Cerebral
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